A educação do campo se constituiu ao longo da década de 1990 no Brasil como uma proposta contra-hegemônica ao modelo educacional que percebe os povos do campo e seus modos de vida como atrasados. Essa proposta, diretamente relacionada à histórica luta por terra e educação, foi protagonizada pelos movimentos sociais do campo organizados. A sua grandeza se encontra justamente na constatação de que os povos subalternizados do campo possuem potencial para enfrentar a hegemonia do capital, propondo e executando caminhos alternativos que objetivam a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Nesse contexto, convidamos o leitor e a leitora a compreender a beleza da luta camponesa no Brasil por terra e por educação através do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). Esse programa foi conquistado em 1998 e se tornou um grande desafio para os movimentos sociais do campo, as universidades e o governo federal. Torna-se salutar entender os avanços e as adversidades enfrentadas por esse importante programa. Para isso, iremos nos debruçar sobre o projeto executado entre a UEFS, o Incra, a Fetag-BA e a Pastoral Rural da Diocese de Paulo Afonso entre 2005 e 2008.
Peso: | 257 g. |
Páginas: | 271 |
ISBN: | 9788584802180 |
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