Para fazer brotar as energias da esperança. Em Pedagogia da esperança, de 1992, Paulo Freire faz uma reflexão sobre a Pedagogia do oprimido, um reencontro com ela, com suas vivências em quase três décadas nos mais diferentes cantos do mundo. O livro, atual e imprescindível, conta ainda com a colaboração de Ana Maria Araújo Freire, através de notas explicativas. Em 1963, em Angicos, interior do Rio Grande do Norte, 300 trabalhadores rurais foram alfabetizados em apenas 40 horas, pelo método proposto por Paulo Freire. Esse foi o resultado do projeto-piloto do que seria o Programa Nacional de Alfabetização do governo de João Goulart, presidente que viria a ser deposto em março de 1964. Em outubro desse mesmo ano, Freire deixou o Brasil para proteger a própria vida. Apenas voltou a visitar o país em 1979, com a abertura democrática. Ao longo de sua história, Paulo Freire recebeu mais de cem títulos de doutor honoris causa, de diversas universidades nacionais e estrangeiras, além de inúmeros prêmios, como Educação para a Paz, da Unesco, e Ordem do Mérito Cultural, do governo brasileiro. Integra o International Adult and Continuing Education Hall of Fame e o Reading Hall of Fame. ""Hoje, distante em mais de 25 anos daquelas manhãs, daquelas tardes, daquelas noites, vendo, ouvindo, quase pegando com as mãos certezas sectárias, excludentes da possibilidade de outras certezas, negadoras de dúvidas, afirmadoras da verdade possuída por certos grupos que se chamavam a si mesmos de revolucionários, reafirmo, como se impõe a uma Pedagogia da esperança, a posição assumida e defendida na Pedagogia do oprimido contra os sectarismos, castradores sempre, e em defesa do radicalismo crítico.""
Peso: | 410 g. |
Páginas: | 336 |
ISBN: | 9788577534197 |
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