Como o ambiente construído se torna político? E de que maneira a habitação popular, como problema de desenho, construção e ocupação do espaço, participa da constituição dessa coletividade política e social denominada “povo”? Este livro mobiliza contribuições da Sociologia da Cultura, História da Arquitetura, Antropologia Semiótica e Estudos Urbanos Críticos para encaminhamentos analíticos sobre essas questões a partir da análise da política da produção da habitação popular em São Paulo ao longo da segunda metade do século XX. ---------------------------------------------------------------- Entre as décadas de 1950 e 1990, São Paulo cresceu de maneira vertiginosa, com uma notável expansão de suas regiões periféricas. Essa radical transformação da cidade apresentou uma série de dilemas para arquitetos e urbanistas: como profissionais de arquitetura poderiam estabelecer conexões com a maioria da população, frequentemente carente de condições básicas de vida, incluindo moradia e infraestrutura urbana? Como a prática de arquitetura poderia manter uma atitude crítica em relação à realidade num contexto de escassez de recursos econômicos e técnicos? Este livro mostra como arquitetos progressistas e diversos outros atores envolvidos na produção do ambiente construído formularam dois programas principais para a moradia de baixa renda durante aquelas décadas em São Paulo: um primeiro centrado na busca pela racionalização e industrialização da construção civil e focado em atacar o
Peso: | 448 g. |
Páginas: | 338 |
ISBN: | 9786559661381 |
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